quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Profecia ou Revelação.


Apocalipse Capítulo III

Estude a Bíblia On Line

 by google.


1 Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.
2 Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.
3 Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes e comigo andarão vestidas de branco, porquanto são dignas.
5 O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz às igrejas.
7 Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
8 Conheço as tuas obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar), que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
9 Eis que farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, - eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo.
10 Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra.
11 Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome.
13 Queanjo da igreja em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípm tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
14 Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
16 Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.
17 Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
18 aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.
19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te.
20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
21 Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono.
22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Quinta Carta: A Igreja de Sardes.

Carta a Igreja de Sardes(Ap 3.1-6).
O período desta igreja foi de 1517 a 1798 d.C.
Os erros cometidos pelos líderes da igreja foram desmascarados. Homens de Deus ergueram a voz; Lutero foi a voz mais poderosa, dando ênfase ao poder da palavra de Deus e condenou a apostasia.








1. “E AO ANJO da igreja que está em Sardes escreve: isto diz o que tem
os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, 
tens nome de que vives, e estás morto”.

 “...Ao anjo da igreja”. Nada se sabe acerca desse anjo (pastor) da igreja de Sardes, exceto aquilo que poderia ser depreendido do presente texto. Pelo uso da expressão: “tens nome de que vives” dá a entender sua grande popularidade. A História Eclesiástica menciona um “anjo” muito famoso dessa igreja, mas sua estada ali se seu no século II, e não no primeiro; seu nome era Melito. Melito, o Bispo de Sardes, do século II d.C., é mencionado três vezes na “História Eclesiástica” de Eusébio. Melito escreveu uma apologia, dirigida ao imperador romano, em defesa da fé cristã. Ele foi um crente intenso, dotado de grande poder e autoridade na sua geração.
I  SARDES. O nome significa em grego “príncipe de gozo”.Situação
Geográfica: encrava-se no pequeno Continente da Ásia Menor. Era essa a capital do antigo reino da Lídia. Originalmente Sardes fora uma fortaleza poderosa, mas Ciro, rei da Pérsia, derrotou esta cidade e outras das redondezas, no ano de (549 a. C.). Essa cidade passou às mãos de Antíoco, o Grande, “Ali, por ocasião em que essa carta estava sendo escrita, achava-se essa Igreja em uma situação espiritual extremamente melindrosa. O processo de declínio de seu pastor fora tão sutil que, na realidade, nem fora observado”. Dois gêneros de mortes estavam rondando este “anjo”: (a) a morte moral (b) a morte espiritual. (Cf. Gn 20.3 e Ef 2.1). Ele se encontrava duplamente morto (cf. Jd v. 12). A igreja é representada pelo seu pastor, mas também é repreendida por Cristo através do mesmo. Ela é repreendida por viver em situação contraditória: a vitalidade exterior disfarça morte espiritual interior. É uma situação de limite, da qual ela se recuperará mediante “uma lembrança” do que tem recebido e ouvido da parte do Senhor, que diz: “Lembra-te pois do que tens recebido e ouvido, e guarda-o!”.


 

2.“SÊ vigilante, e confirma os restantes, que estava para morrer;
porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus”.


“...confirma os restante”. Embora o pastor de Sardes estivesse sendo classificado como “mortos” a vista de Deus, esta dupla ordem de Jesus Cristo nos deixa entrever que ainda, na sua vontade, Ele tenta um derradeiro esforço para salvar o restante. Porém, a parte da pregação, deveria fazê-la o pastor. É óbvio, diz M. S. Novah que alguns havia na igreja que ainda tinham um pouco de vida espiritual. Daí Jesus haver dito: “...confirma os restantes, que estavam para morrer”. A recomendação de Cristo é urgente, e ordena livrar “os que estão destinados à morte”. A expressão “confirma” depreendida do texto em foco, não significa: confirma sua morte, mas, confirma sua fé (cf. At 14.22). O Dr. R. Norman observa que aquela igreja já não estava inteiramente destituída do bem, da vida e da esperança. O que era bom precisava ser melhorado. Ela tinha que ouvi o grito: “Torna-te desperto, e põe-te a vigiar” (Vincent, in loc). Essa é uma tradução literal do que diz o grego (Ef 5.14). O sono deles era um sono letal, a menos que se despertassem.  


3. “Lembra-te pois do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e
arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não
saberás a que hora sobre ti virei”.


 “...Virei sobre ti como um ladrão”. O leitor deve observar com atenção a
frase, “como” antecipando as palavras “um ladrão”.
I O Dr. Russell Norman Champrin, Ph, D. Grande expoente do Apocalipse, diz que essa frase tem as seguintes significações: (a) De maneira inesperada; (b) Como um laço tristonho para os que não estiverem preparados; (c) Sem nenhuma oportunidade de aviso prévio. As Escrituras que falam da Vinda (Parousia) de Cristo, como um ladrão, são: *Mt 24.53; Lc 12.38; 1Ts 5.2, 4; Ap 3.3; 16.15). A expressão: “como um ladrão de noite” em (2Pd 3.10), não se aplica à segunda Vinda de Cristo, mas ao “dia do Juízo Final”, e expurgação de céus e terra. A palavra “ladrão”, com esse sentido, no grego hodierno é Kleptós, indica alguém que normalmente não rouba com violência, mas que obtém sucesso com suas habilidades imprevisíveis, em contraste com outro vocábulo, “Lestes”, que significa “assaltante”, aquele que se apossa do alheio por meio da violência. (As próprias autoridades judiciais distinguem, entre o furto e o roubo). Segundo um exegeta, a frase empregada neste versículo, é “Hleptós”, e indica uma forma “invisível”, “inesperada”, de alguém, em direção de algo precioso, como por exemplo: “um tesouro” (Israel). Sl 135.4: “uma pérola” (a Igreja). Mt 13.44-46 e ss). Esse deva ser o significado do pensamento aqui e nos textos que se seguem.


4. “Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não
contaminaram seus vestidos, e comigo andarão de branco; porquanto são
dignos disso”.

 “...e comigo andarão de branco”. O branco é a cor da retidão, da pureza e inocência. Os sacerdotes acusados, mas justificados diante do Sinédrio {O Sinédrio. É o vocábulo grego synedrion (do qual o termo hebraico sanhedrin é uma palavra emprestada. No NT o termo se refere à suprema corte judaica composta de 70 membros e um presidente: O Sumo Sacerdote} eram vestidos com um manto branco como sinal de sua inocência. (Ver o que diz Judas V.23: “...aborrecendo até a roupa manchada da carne”). Esse “andar” referido no presente texto, é presente e escatológico, isto é, em companhia de Cristo em todos os tempos (cf. Ec 9.8). Durante toda História de Israel, Deus preservou para Sl um “remanescente”, e durante toda História da Igreja aqui na terra, o mesmo acontecerá. “O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boa não se achará língua enganosa; Porque serão apascentados, deitar-se-ão, e não haverá quem os espante” (Sf 3.13). Verdade é que nem todos em Israel e na Igreja, andariam de branco com Jesus, mas “alguns”. É esta reserva moral que durante todos os períodos de apostasia é louvado pelo Senhor (cf. 1Rs 19.18; Is 1.9; Ez capítulo 9; Rm capítulo 11). Àqueles que não “contaminaram seus vestidos”, Jesus os chamou de “dignos”. Este elogio parece único nas sete Igrejas da Ásia Menor; e só foi dito às pessoas fiéis da igreja de Sardes, pois todo o restante dela estava morto.



5. “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira
nenhum riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome
diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. 


 “...Livro da Vida”. Referências bíblicas ao “Livro da Vida” se acham em (Êx 32.33; Sl 69.28; Dn 12.1; Fl 4.3. Também se pode comparar isso com trechos como Lucas 10.20 e Hebreus 12.23). Passagens similares sobre o mesmo assunto podem ser vistas em (Dn 7.10; Ap 13.8 e 20.12, 15). Há referências nos escritos pagãos às idéias contidas neste versículo. Dentro da astrologia babilônica, poderíamos considerar o próprio Zodíaco como o livro ou tabletes sobre os quais eram escritos a vontade divina e o destino humano.

I E confessarei o seu nome. A presente passagem lembra o que disse Jesus a seus discípulos: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32). Isto é, “testificar que pertence a Mim”. No final das contas, o discipulado secreto é impossível, pois depois da Morte de Cristo, não é mais aceito essa maneira de proceder (Jo 19.38). No contexto de Mateus 10.34 e 39, esta confissão pública de fé em Cristo acarreta divisões e conflitos, primeiramente na vida da família, depois do mundo.


6. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

 “...Quem tem ouvidos”. A presente recomendação da parte de Cristo é feita também nos Evangelhos (Mateus e Marcos), sobre a forma: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mt 13.9, 43 e Mc 4.23, etc). No texto em foco, a recomendação é feita a todas as igrejas, e se repete nos capítulos 2 e 3 por sete vezes (2.7, 11, 17, 29; 3.6, 13, 22). Os “ouvidos” de um homem são a sua sensibilidade espiritual, e o seu “ouvir” é o uso dos meios espirituais que produzem mudanças em seu íntimo, conforme se vê exigido nas advertências e promessas anteriores. A expressão, no dizer de Vincent: “...é usada sempre acerca de verdades radicais, grandes princípios básicos e grandes promessas”. As sete cartas deveriam ser “lidas” nas igrejas (Ap 1.3). Poucas pessoas poderiam “lê-las” pessoalmente, mas todos poderiam “ouvir” a leitura dessas instruções. “O ouvido que ouve! Um dos mais solenes estudos da Bíblia inteira é aquele concernente ao “ouvido que ouve” (Alford, in loc).

 
Sexta Carta : A Igreja de filadélfia


Carta a Igreja de Filadélfia (Ap 3.7-13).
O período desta igreja foi de 1798 a 1844 d.C.
Com o nascimento da Organização das Sociedades Bíblicas, começa-se a estudar Daniel e Apocalipse e surgem os maiores reavivamentos da história.




7. “E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é
santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e
ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre”.


 “...Ao anjo da igreja”. Nada se sabe de certo sobre a biografia desse “anjo” (pastor), a não ser aquilo que é depreendido do texto em foco. Pelos textos e contextos que seguem a vida de Paulo, podíamos pensar num dos companheiros deste Apóstolo (Silas?): A posição geográfica não ajuda nesta interpretação; porém, na posição geográfica concentrada, favorece ao “amado Gaio”: terá sido ele? (2 Jo v.1, 7, 8).

I FILADÉLFIA. O nome significa “amor fraternal”, estando aqui neste apelativo
o sétimo e último uso desse termo, no Novo Testamento (cf. Rm 14.10; 1Ts 4.9; Hb 13.1, 22 e 2Pd 1.7: sete último por duas vezes). Situação Geográfica: Filadélfia era uma cidade da província romana da Ásia Menor. Em 150 a.C. Atilo II, Filadelfo fundou, no vale Cógamo, no sopé do Monte Tmolo, mas ou menos 122 quilômetros de Esmirna, a cidade de Filadélfia (amor fraternal) em homenagem a seu irmão Eumênes II, que o precedeu no trono, afim de assinalar a grande amizade que os ligava”. Há um fato notável sobre essa igreja, até em sua posição geográfica: observemos no ponto seguinte:

II A estrada, que de Éfeso ia para leste, tinha uma concorrente, aquela que, vindo do porto de Esmirna, passava por Filadélfia, e, através da Frigia, dirigia-se para o grande planalto Central. Filadélfia, se observarmos bem, ficava na rota da estrada do correio imperial que vinha de Roma e atravessava o porto de Trôade, seguindo para Pérgamo, Sardes, Antioquia (capital da Psídia), depois de atravessar outras regiões, essa via alcançava a Antioquia (capital da Síria), e finalmente, costeando, alcançava Jerusalém. Eis uma das razoes porque o Senhor disse: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta” (v. 8). Em todas as carta dirigidas as sete igreja da Ásia Menor, o Senhor faz uma pequena apresentação de SI mesmo e depois fala. Na igreja de Filadélfia Ele se apresenta como “O Santo”. O Filho de Deus se identifica assim com a natureza do Pai, que é Santo no sentido tríplice: (Cf. Is 6.3). A seguir, vem aquele que é “verdadeiro” (2Cr 15.3; Jó 17.31); Depois, vem o Filho que é “Fiel e Verdadeiro” (Ap 19.11). “Ele tem a chave de Davi”, “que abre” (presente) “e ninguém fecha” (futuro) “e fecha” (presente) “e ninguém abre”. Agora verbo presente, ao invés do futuro, para expressar a certeza da irrevogabilidade: “E ninguém abre”. Ninguém mesmo!”.


8. “Eu sei as tuas obras: eis que diante de ti pus uma porta aberta, e
ninguém a pode fechar: tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e
não negaste o meu nome”.

 “...Uma porta aberta”. Literalmente falando, “a porta aberta diante” da  igreja de Filadélfia, aponto para sua posição geográfica na rota que ligava Jerusalém a capital do império, Roma. Profeticamente, porém refere-se à era missionária da Igreja, que começou nos fins do século XVIII e que chega até nossos próprios dias. “John Gil, escreveu pouco antes do começo dessa era, considerando a sua própria época como era da igreja de Sardes. Predisse ele que a era da igreja de Filadélfia seria uma espécie de reino espiritual de Cristo, com a renovação do amor e do evangelismo. Por isso, conjeturou ele: “Essa porta aberta talvez ofereça uma oportunidade incomum para a pregação do evangelho; uma grande liberdade de seus pregadores e grande atenção por parte dos ouvintes, cujos corações serão abertos para observar, receber e abraçar ao evangelho; além de grande colheita de almas para Cristo e suas igrejas”. O poder espiritual que essa igreja, era fraco, em comparação com Pentecoste. O Senhor, entretanto, em nada os condenou. Mostrou,porém, que o segredo de guardar a sua palavra, era o amor: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra...” (Jo 14.23).

I “Todos os viajantes vindos de Roma e todos os de Esmirna que se dirigiam ao coração da Ásia Menor Apocalíptica passavam em Filadélfia. A passagem quase obrigatória desses viajantes por Filadélfia representava, para a igreja, uma “porta aberta diante de SI”, para evangelização e testemunho. Por ela, podiam ser alcançados até viajantes de longínquas regiões e cidades...”. 

9. “Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem
judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem
prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo”.


 “...Sinagoga de Satanás”. A presente expressão, ocorre aqui e em (2.9): nas
igrejas de Esmirna e Filadélfia respectivamente. E basta confrontar essas igrejas a luz do contexto e verificar que, são as únicas no Apocalipse que não receberam: repreensão do Senhor Jesus.

I O vocábulo “sinagoga” só ocorre uma vez no AT (Sl 74.8 LXX), onde aparece como tradução de “mô’~edh”. No Novo Testamento o termo grego “synagog~e” é usado cerca de cinqüenta e seis vezes. Porém, sempre com sentido literal (Lc 4.16, 20, 28, 33; 7.5 e 8). No livro de Atos dos Apóstolos há muitas referências ali sobre “sinagogas”. As sinagogas tiveram sua origem durante o cativeiro de Israel no império babilônico. Pensa-se que nos dias de Jesus na terra havia mais de 500 sinagogas em Jerusalém. Nas igrejas de Esmirna e Filadélfia, os gnósticos tinham fundado duas sinagogas. No dizer dos tais gnósticos estas sinagogas eram o “lugar” do auge, de todo o saber (deles). Diante dos olhos divinos, elas foram e são classificadas: “de sinagogas de Satanás” (2.9 e 3.9). “Os chefes gnósticos, segundo se diz, degradavam a pessoa de Cristo e sua missão ; negavam também a possibilidade da encarnação do Verbo, Jesus, o filho eterno (fc. Jo 1.14); negavam a expiação pelo sangue de Cristo; tinham ainda um ponto de vista deísta relativamente a Deus; negavam o verdadeiro destino humano, ou seja, a participação final na natureza do Verbo (1 Jo 2.23). João, diz que, tais elementos são seguidores do Anticristo e, acrescenta: “qualquer” que negue o Filho ou a encarnação do Verbo, é mentiroso. Neste versículo, pelo menos, o termo usado em sentido lato e indefinido. “Qualquer” que negue a doutrina da encarnação do Verbo (humanidade) de Cristo tem a atitude do Anticristo. Os gnósticos, que se tinham deixado levar pela escravidão de Satanás, resolveram abandonar suas casas – e fundarem duas sinagogas na Ásia Menor: Uma Esmirna, e outra em Filadélfia.

especial, a qual significa livramento da Grande Tribulação. A palavra (“da”) significa “para fora de” e em si traz a idéia de ser guardado da tribulação (não meramente conservado através dela, como alguns asseveram).

11. “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém
tome a tua coroa”.

“...para que ninguém tome a tua coroa”. Segundo os Anais da História grega, na Grécia antiga, em Olímpia, no Peloponeso, de quatro em quatro anos, se realizavam os jogos olímpicos desde o ano 776 a.C. Aos vencedores se outorgava uma coroa – a coroa da vitória – formada de folhas de louro entrelaçadas. Paulo se serve freqüentemente de figuras dessas competições, principalmente quando escrevendo a Timóteo, que, por ser filho de pai grego (At 16.1) e de conhecer a Grécia (At 17.15; 18.5) devia estar familiarizado com elas. Em (2Tm 2.5), lemos: “...se alguém milita, não é coroado se não militar legitimamente”. E ainda em (2Tm 4.7 e 8), diz: “Combati o bom combate, acabei a careira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. Esta é uma mensagem de encorajamento e consolação aos fiéis, mas (também) é uma palavra de advertência aos hesitantes, aos quais é dito que se tornem constantes, e sempre abundantes na obra do Senhor que se tornem constantes, e sempre abundantes na obra do Senhor (cf. 1Co 15.58).

 
12. “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele unca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o novo nome”.
 
 “...Coluna no Templo do meu Deus”. A Igreja do Senhor, já na presente era é a “Coluna e firmeza da verdade” (cf. 1Tm 3.15b), e o que ela representa na atualidade, será, sem dúvida alguma na eternidade. As duas colunas do Templo de Salomão postas no pórtico eram chamadas Jaquim, que significa “Ele estabelecerá”, e Boás, que significa “Nele há força”. As colunas são usadas como emblemas de força e durabilidade. “...Eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro...” (cf. Jr 1.18). Claro está que “coluna no templo” é também uma figura de linguagem. Quando uma cidade sofre terremoto e cai, geralmente ficam em pé colunas de edifícios, porque a técnica de construção e os alicerces dessas colunas são reforçados. Filadélfia constatara isso várias vezes após terremotos sofridos. Daí a figura de expressão, aqui usada. Em realidade significa que os crentes de Filadélfia (e a Igreja Universal) haveriam de estar sempre na presença de Deus, pois Deus mesmo é o Templo da Jerusalém Celeste (cf. Ap 21.22).

I  nome do meu Deus. Isso acontecerá para nos dar o direito de ser pronunciado ao mesmo tempo: “nosso Pai e nosso Deus”, pois nunca jamais durante sua missão terrena, Jesus é o Filho de Deus por Natureza; nós o somos por adoção (cf. Jo 1.12; Gl 4.5-7). Eis a razão da distinção feita por Jesus, em (Jo 20.17): “Meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 


Sétima carta : A Igreja de Laodicéia

Representa a era atual até a segunda volta de Jesus.


Apesar da triste condição de auto-suficiência e miséria espiritual de Laodicéia, Deus continua a amá-la; não tolera seus erros, mas convida para que entrem em comunhão íntima com Ele (Ap 3.20).
É Conhecida como a igreja do advento, pois é neste período que os filhos de Deus estão pregando e se preparando para a volta de Jesus.




13. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

 “...Quem tem ouvidos, ouça”. A expressão da voz está no singular, mas a dvertência para “todas” as igrejas (cf, 2.7, 11, 17, 29; 3.6, 13, e 22). Só não ouvem a “voz” divina os endurecidos (Hb 3.7); os tardios de coração. (Ver Is 6.10); os de olhos fechados (Rm 11.8), etc. Notemos que é o “...Espírito...” quem nos conclama a ouvir. A mensagem divina; as promessas são divinas; as advertências são divinas. Portanto, o imperativo é divino. “O Espírito Santo continua falando a todos os ouvidos abertos e a todos os corações bem dispostos, em todas essas admiráveis e solenes mensagens. Estaremos ouvindo, realmente?”. Lembremos da tão amável e solene mensagem do Mestre: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” (Mt 13.43). Esses são os ouvidos espirituais. Aquele que afirma possuir qualquer “receptividade” espiritual, deve exercer tal capacidade, dando ouvidos às promessas e advertências dessas cartas, passando a agir de acordo com as mesmas, não desviando seus ouvidos da verdade (ver. 2Tm 4.4), etc.

14. “E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o
Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus”.

 
“...Ao anjo da Igreja”. O leitor deve observar que em todas as igrejas, a mensagem inicia-se com a expressão: “...ao anjo da igreja”, e concomitantemente, já estamos familiarizados com esses seres denominados de “anjos” (mensageiros), que no contexto divino são chamados de “estrelas” (cf. 1.20; 2.1, 8, 12, 18; 3.1, 7, 14). Podemos deduzir daquilo que é depreendido, de (Cl 4.12, 13), onde lemos: “Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servos de Cristo, combatendo sempre por vós em oração, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus. Pois eu lhe dou testemunho de que tem grande zelo por vós, e pelos que estão em Laodicéia...”. Que Epafras, tenha sido pastor nesta igreja, é bem evidente, mas, não podemos afirmar que trinta anos depois, o mesmo ainda se encontrava ali.

I LAODICÉIA. O nome significa “Laodice” (em alusão a Laodice esposa de Antíoco II). Outros, porém, vêm nessa palavra grega o significado de “poko”, “juízo”, ou “costume”. Situação Geográfica: Laodicéia era uma cidade da província romana da Ásia Menor. A cidade recebeu este nome em alusão à esposa de Antíoco II (Theos), que tinha o nome de Laodice. “Já que Laodice era nome feminino, nos tempos do Novo Testamento, seis cidades receberam tal nome, no período helenista. Por essa razão, a Laodicéia do presente texto, era chamada de “Laodicéia do Lico”, isto é, conforme asseverava Estrabão; 578”, in loc. O trecho de Colossenses 4.13-16 mostra-nos que, nos tempos de Paulo (talvez em 64 d. C.), Laodicéia já contava com uma igreja organizada e próspera.

II Isto diz o Amém. Como já ficou demonstrado em comentário anterior a este, o Senhor Jesus, quando se apresenta a cada igreja, primeira faz uma pequena introdução, depois prossegue. A palavra “Amém” veio sem tradução do hebraico para o grego e do grego para o português. Seu significa original traz a idéia de cuidar ou de edificar. O sentido derivado, que chegou até nós, traz a idéia de  
alguma coisa que é afirmada, ou confirmada positivamente; este é o seu sentido original. O termo é aplicado aqui à pessoa de Cristo, por ser Ele o sim de Deus em todas as promessas (cf. 2 Co 1.19-20). Neste livro do Apocalipse, o termo “Amém” envolve quatro usos distintos:

(a) O “amém” inicial, em que as palavras de quem fala são tomadas como palavras daquele que profere o “amém” (cf. Ap 5.14; 7.12; 19.4 e 22.20). Nas páginas do Antigo Testamento há instâncias desse uso em 1Rs 1.26; Jr 11.5 e 28.6, e ss.(b) O “Amém” isolado, em que qualquer sentença suplementar fora eliminado.
Talvez isso é o que se tem em Ap 5.14, ver ainda tal uso, igualmente, em Dt 27.15,
26 e Ne 5.13, e ss.

(c) O “Amém” final, proferido pelo próprio orador (ver Ap 1.6, 7) isso também se acha no Antigo Testamento, somente nas quatro divisões dos salmos, nos subtítulos, em Sl 41.14; 72.19; 78.52 e 106.48, e ss.

(d) O “Amém” personificado, isto é, Cristo (Ap 3.14), que talvez siga o mesmo, segundo se diz, fraseado de (Is 65.16), “o Deus do Amém” ou “o Deus da Verdade”, conforme algumas traduções traduzem aquela passagem de Isaías.


15. “Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: Oxalá foras frio
ou quente!”.


 “...nem és frio nem quente”. “Somos informados que Laodicéia não tinha suprimento de água própria, mas que tinha de ser servida por um aqueduto. Nesse caso, a água chegava morna. Os laodicenses se assemelhavam à sua água. O simbolismo fala sobre a indiferença “religiosa”, sobre a superficialidade, sobre a falta de resolução” (cf. Hb 8.5 e 9.23).
ITrês coisas marcantes devem ser analisadas na carta a igreja de Laodicéia:
(a) O “tu és” da mornidão; (b) O “dizes” da autocomplacência (a igreja não tinha paixão nem emoção) e (c) O “és” da condenação infalível e terrível do Senhor. O Apóstolo Paulo, escrevendo aos colossenses cerca de 32 anos atrás, disse: “quero se saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia...” Cl 2.1a. Ele observou que o quente ali estava ficando “morno”. Cerca de trinta e dois anos mais tarde, isso se concretizou. A mensagem à igreja de Laodicéia é a última às sete igrejas da Ásia Menor. Das sete cartas, é a mais triste, sendo o contrário da carta a Filadélfia. Enquanto Filadélfia não tem coisa alguma de censura, esta não tem qualquer coisa de aprovação. Laodicéia era totalmente desagradável ao Senhor, e isso não por causa de seus pecados (tais como os repreendidos em Pérgamo e Tiatira), mas por causa da sua apatia, seu indiferentismo. Deus quer que seus filhos sejam “fervorosos no espírito” (cf. Rm 12.11).

16. “Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei
da minha boca”

 “...és morno”. Em toda a extensão da Bíblia, a palavra “morno” é usada
somente aqui. Três temperaturas são mencionadas neste versículo: “Frio”, “Quente”
e “Morno”. Mas intermediária foi considerado por Jesus Cristo a pior de todas elas,
pois expressa apatia espiritual”. Jesus predisse a primeira em (Mt 24.12); Paulo
falou da terceira em (Rm 12.11), ver ainda (Sl 41.1 e At 18.25).

I Vomitar-te-ei da minha boca. O estado de mornidão na criatura que aceita a Cristo e não o segue com sinceridade, é muito triste sob vários aspectos: (a) Fica “coxeando entre dois pensamentos...” (1Rs 18.21), à semelhança da “onda do mar”. Ver Tg 1.6; (b) “O seu coração está dividido...”. Ver Os 10.2a; (c) Ele serve ao Senhor: “...porém não com o coração inteiro”. Ver 2 Cr 25.2b; (d) “É um bolo que não foi virado”. Ver Os 7.8b. São eles, em nossos dias, os que querem servir a Deus e as riquezas (Mt 6.24), e por cuja razão ficam pendurados “entre o céu e a terra” como Absalão, o jovem ambicioso (cf. 2Sm 18.9). O resultado é ouvir do Senhor: “Vomitar-te-ei da minha boca”. O termo “vomitar” no grego é “emeo”, significa também “cuspir”. Desse termo é que deriva o vocábulo moderno: “emético”, um agente que causa vômito”. O organismo humano, não suporta substância morna; o Filho de Deus também não suportará crentes rotulados; só os que forem fiéis (cf. Hb 6.4-8). Laodicéia em suma representa a igreja “morna” que Jesus “vomitará” no dia do arrebatamento. (Como contexto demonstrativo: Mt 25.10-12).

17. “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta;
e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”.


 “...Rico sou”. O poder absoluto corrompe! Isto pode ser analisado tanto no campo secular como espiritual. Há criaturas que não se deixam mais admoestar; e vão a perdição (cf. Ec 4.13). A experiência do servo de Deus deve está aquém da direção divina, pois sem ela jamais atingiremos o alvo (ver. Jr 9.1-14). O pastor de Laodicéia dizia consigo mesmo (à semelhança do fariseu): “Rico sou” (Cf. Lc 18.11 e Ap 3.17).

I Estou enriquecido. O orgulho cegou-lhe os olhos da alma. Isso serve de advertência para todos: o orgulho é pecado (Pv 21.4); mas dificilmente existe algo mais importante para o indivíduo carnal. Consideremos os pontos seguintes: (a) O orgulho é odioso para Cristo. Pv 8.13; (b) Origina-se na justiça própria. Lc 18.11; (c) Deriva da inexperiência espiritual. 1Tm 3.6; (d) Contamina o homem. Mt 7.20, 22; (e) Endurece a mente. Dn 5.20; (f) Impede a inquirição espiritual. Sl 10.4; (g) É uma das grandes características do diabo. 1 Tm 3.6, e também dos ímpios. Rm 1.30; (h) Impede o aprimoramento espiritual. Pv 26.12; (i) Os orgulhosos eventualmente serão humilhados por Deus. Is 2.12; (j) O orgulho espiritual, segundo Paulo tornar- se-á muito comum nos últimos dias (2Tm 3.2). O anjo dessa igreja, tinha todas essas características em grua supremo.

18. “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e vestidos brancos, para que te vistas, e não apareças a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas”.

 “...unjas os teus olhos”. Transcrevemos aqui a oração feita por um justo para que Deus guardasse seus olhos da cegueira espiritual: “Põe colírio nos meus olhos, Senhor (Ap 3.18). Eles são maus; e porque são maus, expõem-me o corpo a trevas mui perigosas (Mt 6.23). Ajuda-me, ó Deus puro e santo, a erguê-los para Cristo Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12.2); a pô-los na brancura virginal dos lírios (Mt 6.28); a elevá-los para os montes e depois olhar para o alto donde vem socorro (Sl 121.1). Não quero apenas ouvir-te a voz, Senhor, mas verte-te (Jó 42.5). E como te verei com estes olhos? Aponta-me o Siloé (Jo 9.7), em cujas águas possa remover o lodo restaurador dos meus olhos enfermos. Porque hei de prender, apavorado, meus olhos às forças desta vida, se, fitando o Senhor, possa caminhar sobre ondas revoltas sem perigo de naufragar (Mt 14.29). Que consolo há em saber que os teus olhos repousam sobre os justos (1 Pd 3.12)”. Se o pastor de Laodicéia tivesse feito essa oração, há muito que se teria arrependido. É sabido, segundo alguns historiadores que, em Laodicéia havia uma Escola de Medicina que fabricava um pó oftálmico. Mas a “terra Frigia” (cinza da Frigia?) não curava a cegueira espiritual da Igreja.

 
19. “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: Sê pois zeloso, e
arrepende-te”

“...arrepende-te”. Deus exorta através de Jesus “a todos os homens, e em todo o lugar que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia que com justiça há de julgar o mundo...” (At 17.30a). Sobre o “arrependimento”, o Novo Testamento usa o termo grego “metanoia” por sessenta vezes. Essa palavra tem diversos significados e diversas aplicações, sendo, porém, seu sentido primário: “uma mudança de parecer ou pensamento” para com o pecado e para com a vontade de Deus. O “arrependimento” é o primeiro aspecto da experiência inicial da salvação experimentada pelo crente, experiência essa que é chamada de conversão. A conversão autêntica é uma parte essencial e a prova da regeneração. A regeneração é a obra de Deus no íntimo e a conversão é a exteriorização, da salvação, por parte do homem, através do arrependimento e da fé. Pedleton dar a idéia de que a palavra: “arrependimento” e a tradução que tem, no Novo Testamento, abrange também o sentido primário de “reflexão posterior”, e, com sentido secundário, “mudança de pensamento”. No presente versículo a exortação de Cristo, não é dirigida àqueles que estão sem salvação, mas aos que professam segui-lo, e são tidos como pertencentes a Ele. Jesus não lhes diz “arrepende-te e sê zeloso. E sim “sê”, pois, zeloso e arrepende-te”. Isto porque até diante de si próprios passavam por se terem arrependidos.

I Eu repreendo e castigo. (Contexto reflexivo). “A aplicação da disciplina pode ser em forma de advertência pessoal (Mt 18.15); visitação acompanhada (1Co 4.19- 21); advertência pública (1Tm 5.20); comunicação escrita (2Co 7.8-10); exortação pessoal (Gl 6.1); suspensão (2Ts 3.14, 15; Tt 3.10); exclusão do rol de membros. Mt 12.17b”.

20. “Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir
a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”.


 “...Eis que estou a porta, e bato”. A porta à qual Cristo bate é a porta da
vida do indivíduo, da igreja, ou da comunidade.

I “A famosa pintura de HOLMAN HUNT, em que Cristo aparece diante da porta, a bate, não mostra a maçaneta do lado de fora. Quando Sir Noel Paton pintou o famoso quadro representando o Rei coroado de espinho batendo à porta, foi censurado por que se esquecera de incluir a maçaneta na porta. Mas o célebre pintou de propósito omitira a maçaneta. É que só pode ser aberta pelo lado de dentro. Um homem conhecido na cidade, levou, certa feita, seu filho pequeno, para ver esse quadro. O menino ficou ali pensando, por alguns momentos, e então perguntou: “Porque não abrem a porta?”. O pai respondeu que não podiam ouvi-lo batendo. O menino considerou a resposta por uns momentos mas não ficou satisfeito com a mesma. “Não”, disse o garoto? “é que estão ocupados no quartinho dos fundos, fazendo outras coisas, e nem sabem que Jesus está batendo à porta”. Nesta resposta há grande discernimento! Os crentes de Laodicéia viviam atarefados com seu comércio, com seus banquetes sociais, com suas riquezas introspectivas, e nem se quer ouviram Jesus bater e falar. O bater de Cristo, na vida, se verifica de muitas maneiras: no testemunho tranqüilo da oração, no sermão do pregador, na lição da escola dominical, na leitura da Palavra de Deus, mediante alguns tragédia, enfermidade, mediante abalo, mediante a razão, mediante a vitória, mediante a perda, mediante a alegria, mediante a felicidade, mediante a dor, mediante a morte – a última e contundente maneira de Deus falar! (cf. Hb 1.1).

21. “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu
trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono”.

 “...no meu trono”. Até escritores pagãos e helenistas focalizaram essa idéia em seus escritos. O livro de I Enoque conta com certo número de referências similares a esta em foco. O Eleito, o Messias, assentar-se-á em seu trono de Glória no porvir. Isso também pode ser comparado aos trechos de (Cl 3.1; Hb 1.8; ver: Fl 2.9-11: Cristo está entronizado). E nas passagens de (Mt 19.28; 25.31 e Lc 22.29) vê-se que Cristo será entronizado por sua “Parousia” ou segunda vinda. As Escrituras nos dão entender que, presentemente, Jesus não se encontra assentado no seu trono. Passagens como (Ap 3.21 e 12.5), reafirmam essa tese: “...seu filho (Jesus) foi arrebatado para Deus e para o seu trono”. Por isso, essa promessa de Jesus, é escatológica: “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono (de Jesus); assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono (de Deus)”. O trono de Cristo é o trono de seu Pai, Davi, durante o Milênio, em Jerusalém, Ele ocupará este trono. (2 Sm 7.12, 13; Lc 1.32; At 15.14-18). Cristo não está atualmente nesse trono, mas à destra, segundo se diz, do Pai,no trono no céu, como o Grande Sumo Sacerdote de nossa confissão (cf. Mc 16.19; Hb 4.14).

22. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

 “Quem tem ouvidos, ouça”. (O final). Pela última vez, no Apocalipse,temos, juntas, estas onze palavras: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”. “O ouvir dos meus ouvidos...é ouvir meditação a voz de Deus. (Cf. Jó 42.5 e Sl 85.8)”. Por cuja razão, nosso Senhor diz: “Vede pois como ouvis...” (Lc 8.18a).

1 “Às igrejas. A palavra “igreja” (gr. Ekklesia) nasceu pela primeira vez dos lábios de nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 16.18 e 18.17, duas vezes). Nesse sentido ocorre por 119 vezes no Novo Testamento (só três vezes nos Evangelhos: Mt 16.18 e 18.17). Nessas 119 vezes em que o termo aparece, 109 vezes, surge no texto bíblico como igreja local, e encontramos cerca de 10 vezes no Novo Testamento a palavra Igreja com o sentido Universal. “Nestes primeiros capítulos (isto é, 1, 2 e 3) do Apocalipse encontramos a palavra “igreja” (singular) ou “igrejas” (plural) 19 vezes (cf. 1.11, 20; 2.1, 7, 8, 11, 12, 17, 18, 23, 29; 3.1, 6, 7, 13, 14, 22, etc), mas agora, no presente versículo, ela desaparece, e só reaparecerá, no capítulo 22.16. Durante o tempo da Grande Tribulação, a Igreja não estará na terra e, sim, com Cristo na recâmara celestial (cf. Ct 2.17; Ap 3.10). 


 By google.

3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,
4 e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.
II Timóteo Capítulo : 4  : 3-4.





Laodicéia era uma cidade da Ásia Menor e havia lá uma igreja no primeiro século e Jesus deixou uma mensagem específica para sete igrejas. O sete, em Apocalipse, é símbolo daquilo que está completo; o sete, fecha um círculo. E a exemplos disso, por exemplo, de sete em sete ondas, a sétima fecha um ciclo, não sei porque, a sétima é a maior, chamam-lhe a onda mestra. De sete em sete dias, o sétimo dia fecha a semana tanto que Deus, no velho testamento dizia que o sétimo dia era o dia de descanso, é dia solene para o povo se dedicar a Deus. E diz que esse dia, o sétimo dia, era uma figura. Então não é o sétimo dia que é importante, tanto que muitos hoje fazem, reservam o sétimo dia, mas o que é que o sétimo dia representa. Isso é que é o importante porque o sétimo dia foi feito para o homem e não o homem para o sétimo dia, o sábado. Temos é que nos focar qual é a mensagem que o sábado representa: é o dia do descanso que apontava para o futuro, ainda há um descanso à nossa espera. Amém!
Há aqui uma coisa que antes de mais eu quero chamar a tua atenção, nas primeiras, portanto, em Éfeso, Esmirna, Pérgamo, nestas igrejas, as primeiras três, há uma coisa que Ele diz assim: “Quem tem ouvidos para ouvir ouça…” e depois diz: “ao que vencer dar-lhe-ei…” parece uma bênção. Nas primeiras três faces da igreja, aquele que ouvisse o que o Espírito estava a dizer às igrejas era o que ia vencer. Mas depois, a partir da igreja de Tiatira, há uma inversão e aparece primeiro a palavra: “ao que vencer”, aparece uma bênção e depois é que diz: “quem tem ouvidos para ouvir agora ouça”, dá a entender que agora as coisas inverteram-se, aconteceu qualquer coisa que primeiro temos que vencer para depois poder ouvir e aquele que não vencer certas coisas, deixa de ouvir o que o Espírito diz às igrejas. Quer dizer que há qualquer coisa que deixamos entrar no nosso coração e que nos impede de ouvir o que Deus diz às igrejas. Esta é a situação dos últimos tempos também. Laodiceia está no mesmo caso, no v.21 diz: “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono., v22 -“Quem tem ouvidos, ouça…”
E eu estou a dizer isto porque? Tu vais já saber porque!
Vamos só fazer um apanhado geral destas sete fases diferentes da igreja da Terra.
A igreja de Éfeso é a igreja naquela fase em que começa a desaparecer os primeiros apóstolos e a igreja começa a perder o seu primeiro amor; entram falsos apóstolos dentro da igreja que desviam o povo por doutrinas falsas e temos narrativas disso, o apóstolo Paulo adverte para esse perigo que já estava a acontecer nos dias dele (estamos a falar do ano 60, por ai).
A igreja de Esmirna já se encontrava debaixo de perseguição serrada, a partir do 63/64, Nero começou a fazer uma perseguição serrada aos cristãos.
A igreja de Pérgamo é a igreja que já se reúne nas catacumbas e que uma fase já começa a receber doutrinas falsas (estamos a falar do inicio que a igreja reunia-se nas catacumbas, no ano 312 Constantino converte-se e a igreja começa a sair das catacumbas e a receber falsas doutrinas dentro da mesma. “Agora”, ser cristão era veiculo de promoção de algo porque os cargos de mais importância no reino, no império romano, dava-se “agora”, na era antes, davam-se aos cristãos então toda a gente queria ser cristão como veiculo de promoção); a igreja de Pérgamo é igreja dominada por falsas doutrinas, a igreja dobrou o joelho ao esplendor do mundo, trocaram os valores cristãos por interesses económicos, trocaram o amor cristão por títulos eclesiásticos, valia tudo para subir na hierarquia, ou para ter um palácio ou receber ouro dos reis – valia tudo – ignorava-se a verdade da palavra de Deus para facilitar as coisas.
A igreja de Tiatira é aquela fase em que as pessoas procuram a salvação pelas obras; compram-se e vendem-se indulgencias onde os pecados são perdoados a troco de comprar um indulgência, agora o dinheiro compra a salvação. Surge doutrinas como o purgatório: onde a pessoa vive como ela quiser, vai para o purgatório e depois paga-se para fazer actos religiosos a fim de salvar aquela alma.
A igreja de Sardes é a igreja em plena idade das trevas, mergulhada na idolatria e que domina e subjuga os reis da Terra à sua idolatria e ao seu domínio.
A igreja de Filadélfia­ surge por volta de 1500 com a reforma da igreja com Martinho Lutero e a expansão do evangelho pelo mundo todo desde então.
E finalmente vem a Era de Laodicéia que é a troca de valores; trocam-se os valores espirituais pelos valores do mundo. Irmão, Laodicéia era uma cidade que ficava onde agora é a Turquia e Jesus aplica algo geográfico da cidade à sua condição espiritual e quer dizer que Laodicéia são os dias que nós vivemos hoje, a última fase da igreja. Hoje vivemos a era de Laodicéia. Laodicéia é uma cidade onde tinha um monte com um cume branco então os viajantes que por ali passavam, porque era uma rota comercial, vendo o cimo do monte branco julgavam tratar-se de neve e dirigiam-se ali para beber água fresca mas quando chegavam verificavam que o cimo branco era areia branca e não neve e tinha lá uma fonte de água mas era água salobra que quem a bebia tinha vómitos. Por isso é que Jesus diz: “não és frio nem és quente, és morno e vomitar-te-ei da minha boca”, essa é a condição da igreja dos últimos tempos.
Ora, o evangelho é boas notícias mas não podemos nos esquecer que arrependimento é uma boa notícia, que purificação é uma boa notícia, que pedir perdão a Deus é uma boa notícia, que reconhecer os erros é uma boa notícia. Amem?
No início da igreja, os valores da igreja influenciam o mundo e no fim da igreja os valores do mundo influenciam a igreja. No princípio a igreja entra no mundo, invade o mundo e no fim o mundo entra dentro da igreja e invade a igreja. Jesus disse lá no versículo 15 e 16 “nem és frio nem quente; …” Ele não disse isso a mais igreja nenhuma, a mais fase nenhuma da igreja; “nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente” é um tempo de indefinição; “nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente” nem és carne nem és peixe, nem és do mundo nem és da igreja; é uma coisa mais ou menos “Ai, eu vou ao culto ao domingo, Aleluia, chega muito bem… depois à tarde também quero ter as minhas borgas e tem algum mal em divertir-se?” – Não há mal algum em a pessoa se divertir mas as pessoas vivem um pé ali outro acolá e não se querem envolver muito, não se querem comprometer! “Ai eu não me quero comprometer a sério! Isso de servir a Deus, isso depois se calhar posso não corresponder, então é melhor eu ficar como estou, vou à igreja ao fim-de-semana… Aleluia, já está bem”. Próprio dos tempos em que vivemos, a Era de Laodicéia – nem és frio nem és quente, és morno; nem é santo nem é pecador é morno.
É um tempo em que a liderança procura a grandeza do seu próprio nome, o engrandecimento da sua própria denominação e não do reino de Deus. Porquê? (falo com conhecimento de causa) Missionários debatem-se pelo mundo com dificuldades económicas para poder falar de Jesus a onde os grandes líderes não querem ir! Porque lá onde estão os missionários não tem hotéis de cinco estrelas, nem carros topo de gama para eles se poderem movimentar, têm que andar a pé por caminhos de cabras, beber água do rio, pregar o evangelho a pessoas que vivem em palhotas… E quando vão a esses lugares, vão munidos de todo o conforto e aproveitam-se dessa situação para pedir mais dinheiro às pessoas, como se alguma vez eles se atrevessem a viver em condições assim para pregar o evangelho.
Enquanto isso, missionários debatem-se com dificuldades para levar o evangelho aonde há pessoas que nunca ouviram falar do evangelho. Líderes conduzem “Rolls Royce”, vivem em casas que valem milhões e pedem ainda sacrifícios ao povo. Por isso é que eu digo, é um tempo onde muitos líderes só estão interessados no engrandecimento do seu próprio nome e o da sua denominação e não do Reino de Deus. Pedem sacrifícios ao povo para que o povo dê mais, dizendo: “troque um par de sapatos novos por almas… troque as suas férias para ganhar almas para Jesus” e, ao mesmo tempo, eles não trocam nada pelas almas, antes pelo contrário, compram mais uma casa de luxo em condomínio fechado e mais um carro de último modelo.
É um tempo onde os cuidados deste mundo entram no coração e o engano das riquezas sufocam a palavra de Deus no coração da igreja.
(I Tim.6:9) “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
É errado ser próspero? Não, é uma bênção de Deus; mas o que querem, os que correm atrás das riquezas submetem-se a laço (quer dizer engano) e em muitas concupiscências de desejos que levam o homem à perdição e à ruína, porque querem ser ricos!
Como é que isto é possível? É muito simples: cristãos que cauterizam a sua consciência por um bem maior. Por exemplo, um homem de negócios, muito rico, vive com duas mulheres… “Eh pá… eu vou chamar este homem para a minha beira porque ele é muito rico, fecho os olhos à vida depravada que ele leva mas quem sabe, o homem ao pé de mim vai mudar de vida” – é o argumento para acalmar a minha consciência que me diz que não me devo envolver com pessoas que levam uma vida assim, mas o interesse pelo dinheiro dele é maior do que aquilo que a minha consciência me diz. Entendes?
É a doutrina de Balaão, já sabia o que Deus dizia para não amaldiçoar o povo de Israel, mas Balaque dava-lhe ouro e riquezas e por fim Balaão, não podendo amaldiçoar, disse a Balaque o que é que ele deveria fazer para que o povo perdesse a bênção de Deus: mandasse as miúdas, as donzelas formosas ao pé do povo para que o povo adulterasse e perdesse a bênção de Deus; e foi o que aconteceu. O engano das riquezas, a ambição que entra no coração e sufoca a palavra de Deus.
(Esta não é uma mensagem de muitos aleluias mas é a realidade).
(II.Pe.2:2,3) “E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.”
“E por avareza
(por amor ao dinheiro, ao lucro) farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.”
Por avareza, por ganância, por amor ao dinheiro, farão de vós negócio de palavras fingidas.
O que é isso? Palavras usadas para esconder a avareza que está no coração. Usam-se argumentos válidos com um único objectivo: ir buscar mais dinheiro. É a última fase “rico sou, estou enriquecido”.
É errado levantar ofertas? Não, não é disso que estou a falar, estou a falar de avareza e de palavras fingidas para ir buscar mais dinheiro e aumentar a riqueza. E não tem, necessáriamente, a ver com a base do evangelho por que os primeiros apóstolos não andavam, não viajavam (nem sequer aviões havia, nem carros havia) era a cavalo, era a pé, era a burro, era de barco e não foi por causa disso que o evangelho não se expandiu, nada! E nos dias que correm hoje, é tempo em que um líder só vai se for em primeira classe. Eu conheci um líder, num outro país, que para ir ministrar a outra igreja, as condições que ele punha para ir lá...: primeiro, uma oferta igual ou superior a X; tinham que lhe pagar a viagem de primeira classe, ida e volta, de avião; tinham que lhe pagar o estacionamento do parque no aeroporto no país de origem que ficava e tinha que ser hospedado num hotel de cinco estrelas. Era as condições que ele punha para ir pregar o evangelho a outra igreja – Era de Laodicéia! Que vêem na piedade, conforme a bíblia diz, fonte de lucro.
Jesus disse: “ide por todo o mundo… de graça recebestes, de graças dai” Deus vai suprir todas as necessidades. Senão for em primeira classe vai em segunda classe, se não for na segunda classe vai de barco, se não for de barco vai de baleia mas Deus vai suprir. Época de Laodicéia, que corre atrás das coisas.
Palavras fingidas, por exemplo, criam uma forma dentro da igreja para ir buscar ainda mais dinheiro às pessoas: pode ser um curso novo “irmãos vamos fazer um curso para ensinar os irmãos, para aprenderem. Só que cada curso custa, as contas já foram feitas antes, X (cem euros, por exemplo).” Tem algum mal a pessoa fazer o curso e pagar o que é justo? Não, é ser justo, não tem mal nenhum. O mal que tem é: inventou-se um curso para ir buscar dinheiro às pessoas. Aí é que está o mal.
Por exemplo, uma oferta especial: “Irmãos vamos levantar uma oferta especial para comprar uma mesa de som nova” e o dinheiro já existe só que o líder pede mais uma oferta especial para a mesa, sabe para quê? Para perder o dinheiro que lá tem. E quando o líder gasta, vamos imaginar, 50€ a comprar o som, tem que ter pelo menos 100€ ou 150€.
(Mc.4:18,19) – “E outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;
“Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera”


E Jesus explicou o que é isso, é o engano das riquezas, as ambições e outras coisas que entram no coração e sufocam a palavra, anulam a eficácia da palavra de Deus, cria-se um sistema comercial na igreja que já não é preciso fé para ter finanças; põe-se, por exemplo, os irmãos a fazer cursos e cada curso tem que ser pago e quem não fizer o curso não pode servir Deus na igreja. O que é isso, senão a busca atrás do dinheiro? Desde quando é que para servir a Deus tem que se pagar? A Era de Laodicéia, o tempo em que nós vivemos meu amado.

Muito se ouve falar de certas igrejas que vendem coisas abençoadas, como no século IV, eram benzidas, hoje são abençoadas e ungidas; o manto de Elias, a rosa de não sei o quê, o copo de água, a terra do Sinai, a água do Jordão, azeite de Jerusalém. O manto de Elias: um pano bordado e depois é assim: “Em tua casa cada um tem que ter um manto porque o teu manto é a unção específica para ti, não pode passar a outra pessoa” – O que é isso senão a busca atrás do dinheiro? Eu nunca vi Jesus a falar do manto de Elias, nem os apóstolos. Criou-se um negócio! Já não é preciso fé, já não é preciso consagração, já não é preciso oração, já não é preciso chorar as misérias diante de Deus e dizer: “Perdoa-me, limpa-me, Senhor, porque eu quero ter a Tua bênção”, não é preciso! Convence-se as pessoas do sistema comercial e vivemos à custa disto – A Era de Laodicéia.
E você diz: “Ah sim! É aquela igreja tal que nem sequer é considerada…”, não, não, há igrejas evangélicas que dizem que estão salvos e tudo e praticam isso, mas não é o manto de Elias, talvez seja um manual novo que obrigamos e impomos que toda a gente tenha este manual com o pretexto de estudar, estabelecemos o preço por cada manual, fazemos as contas e o manual vale conforme o dinheiro que nós queremos em caixa; e tem que ser um manual por pessoa…! O que é isso senão um negócio? Uma corrida atrás do dinheiro? Era de Laodicéia. Ao mesmo tempo que isto sucede, e líderes que se fazem passar num luxo, dentro da mesma igreja outros pastores com famílias passam necessidades e são tidos como não têm fé! A Era de Laodicéia.
Presta bem atenção, estas conversas existem e não é só em Portugal, E.U.A, por todo o mundo. Esta conversa existe assim: “tenho que ter um carro de último modelo, uma casa imponente para ganhar os ricos para Jesus” – porque é que não vai ganhar os pobres? Porque os pobres não têm nada para lhes dar. Desde quando é que ter carros de último modelo, ou casas imponentes ganham ricos para Jesus? Eu vou-lhe dizer: Nunca! Porque uma pessoa rica já está farta de carros de luxo e casas imponentes, ele precisa é de qualquer coisa que preencha o vazio que vai em seu coração, que as casas e os carros e os barcos e o dinheiro no banco não pôde preencher. Palavras fingidas para satisfação da sua própria carne.
Que mal é que tem ter um carro bom e uma casa boa? Não tem mal algum, mas quando se usa a verdade do evangelho para ir buscar essas coisas, o amor a essas coisas, aí é que está errado, é o coração. Onde estiver o seu coração, aí está o seu tesouro. E há muitos que pregam o evangelho mas o coração deles não está no evangelho nem na salvação dos perdidos, está no lucro. “Ai eu tenho que viajar em primeira classe porque senão não me respeitam!” Desde quando é que o respeito vem pelas coisas que nós possuímos?! O respeito não vem pelas coisas que possuímos, o respeito vem pelas pessoas verem em nós Jesus, verem em nós a prática da palavra de Deus, o respeito vem pelas pessoas verem em nós que quando falhamos pedimos perdão e admitimos os nossos erros e não temos medo de falar das nossas fraquezas. Jesus nunca teve medo de falar das suas fraquezas, no jardim de Getsemani Ele disse aos seus amigos mais íntimos: “Tenho medo, estou fraco, orem por mim” os fortes não têm medo de falar das suas fraquezas, só os fracos escondem as suas fraquezas com medo de serem criticados e apresentam uma imagem daquilo que não são: “Ai tenho que frequentar hotéis só de cinco estrelas para ter o respeito dos outros e ser uma pessoa importante” Desde quando é que frequentar hotéis de cinco estrelas faz de nós pessoas importantes?
Mas qual é o mal ficar hospedado num hotel de cinco estrelas? Não tem mal algum, se a pessoa puder, fique onde quiser mas não vai alcançar o respeito por andar em hotéis de cinco estrelas.
Eu ouvi uma vez um testemunho de um homem muito rico que não era cristão, e ouvi-o em segunda mão, ou seja, esse homem rico contou a um amigo e o amigo é que me contou a mim, um homem riquíssimo que não sabe o que tem, foi falar com um pastor, um pastor simples, num escritório simples, um homem simples, e aquele rico falou com aquele pastor e confessou ao outro: “eu nem sei o que tenho, mas sei o que não tenho! Eu não tenho o que aquele homem, o olhar daquele homem transmite uma paz que eu gostava de ser como ele, daria tudo o que possuo para ter o que ele tem. E no entanto é um homem simples, recebeu-me num escritório simples, o mobiliário era simples, estava vestido de maneira simples mas há qualquer coisa que ele transmite que eu não encontrei no dinheiro, nem na sociedade que eu pertenço” – é isso que as pessoas buscam. Eu ouvi líderes dizer assim: “A minha casa prega muito alto, uma casa de três milhões de euros, a minha casa prega muito alto.” – Pois é, a casa pregava alto só que ninguém ouvia o que a casa dizia porque não é disso que as pessoas andam atrás, as pessoas andam atrás é de preencher o vazio que está no seu coração. E não se preenche com casas caras, nem com carros de último modelo. É o amor, é o brilho nos seus olhos, é a dedicação e o respeito pelos outros, é isso que as pessoas procuram.
Era de Laodicéia: “Rico sou, de nada tenho falta, sou maior não preciso de ninguém porque tenho muito dinheiro” – mas és um miserável, és um pobre, és um cego e és um nu porque não vês que as riquezas não é o ouro nem a prata mas a vida das pessoas.
Irmão, é o tempo onde a liderança se torna legalista e ditadores que afastam tudo e todos que ameacem os seus objectivos, afastam tudo e todos que possam ameaçar a sua receita mensal. Não importa o que é verdade ou o que é falso, o que é verdadeiro! Não importa nada disso, “importa que não ameacem a minha receita mensal.” Difamam-se pessoas, destroem-se pessoas, tudo o que for preciso, para que a receita mensal não seja ameaçada. Assim foi no século IV também! E quando se ouve isto: “qualquer que não pertencer a nossa denominação é do diabo” no século IV era assim também, não há salvação a não ser na nossa igreja, na santa católica apostólica romana, todos os outros estão perdidos. E quando se ouve falar que alguém saiu da denominação, não importa qual seja, (o mundo está todo assim): “ai saiu da nossa igreja, vai para o inferno” então, o que dizer dos outros que saíram das outras igrejas e que vieram para essa?
Hipocrisia!
Amam-se as coisas, usam-se as pessoas. Tempo em que os talentos falam mais alto que o carácter. Fulano pode viver em adultério, fulano pode roubar, pode ser um amante do dinheiro ou amante do garfo mas se ele produzir dinheiro, é uma bênção! São os tempos em que nós vivemos. E fulano se diz algumas verdades, fulano se enfrenta a liderança para dizer o que está errado e que se tem que mudar de atitude, é um adúltero, é um ladrão, é um rebelde, vai para o inferno porque não convém que acreditem no que ele está a dizer porque isso ameaça a “minha” receita mensal. São os tempos em que nós vivemos, amado.
A noiva de Cristo são pessoas que dentro da igreja buscam a pureza e a consagração a Deus, são pessoas que não são perfeitas mas que não desistem, caem, levantam-se, seguem em frente. E os hipócritas ficam a apontar os dedos aos defeitos dos outros, são exigentes com os outros e condescendentes com eles próprios. E acusam os outros de praticar o que eles próprios praticam – A Era de Laodicéia – A noiva de Cristo são pessoas que reconhecem os seus erros e se arrependem, mudam de atitude e seguem em frente!
Porque Deus não está a ver como você começa, Ele quer é saber como você vai terminar; são pessoas que não escondem as suas fraquezas. A bíblia diz (presta bem atenção) “o justo sete vezes cairá mas não ficará prostrado porque o Senhor o levantará” supõe-se então que os santos vão cair, ao longo do caminho vão cair, ao longo de caminho vão falhar aqui, ali ou acolá mas não ficam prostrados, seguem em frente.
A bíblia diz que estes são os justos. Não são aqueles que têm a mania que são perfeitos e estão sempre a apontar os defeitos dos outros e não vêem os deles. A bíblia também diz que o diabo, o acusador dos irmãos, acusa os irmãos diante de Deus de dia e de noite; ora se o diabo os acusava de dia e de noite é porque tinha do que os acusar. Certo ou não? Não ia para lá inventar histórias, é porque tinha do que os acusar: “Oh Deus, aquele António é Teu filho?”, “É, o nome dele está escrito no livro da vida”, “Então e agora ele está ali, irritou-se e deu um soco no olho do vizinho. Aquilo está errado! Estás a ver Deus?!” mas Jesus está lá porque é o nosso advogado de defesa e diz: “Olha aqui, a transgressão que ele cometeu foi lançada a minha conta, eu paguei pelo pecado que ele cometeu e agora, vês? Está ali a arrepender-se e a pedir perdão, está a dar um abraço ao vizinho e a pedir-lhe perdão também” – é o justo, reconhece os seus erros: “Senhor, perdoa-me, Te amo…”
“Se dissermos que não temos pecados enganamo-nos a nós mesmos, mas se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”
Estes são os justos!
“Eis que estou a estou à porta e bato (Jesus está-se a dirigir à igreja dos últimos dias) se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta eu entrarei e com ele cearei e ele comigo”
Parece que dentro da igreja as pessoas tinham que se converter outra vez “estou à porta e bato”. Ele bate à porta de todos nós, não te deixes influenciar pelo espírito de Laodicéia.
Ele está à porta e bate “Ai Senhor, mas se eu mudo eu vou perder tudo!” podes ter perdido o que te deram, mas tu vais ganhar o que Deus tem para ti. Eu perdi tudo o que me deram! A vinte e quatro anos atrás, Deus me tinha dado um sonho que tinha sido escorraçado por pessoas que me queriam fazer mal, consegui escarpar e depois dizia assim para uma pessoa: “Sabe o que é que eu perdi? Perdi tudo mas fiquei com a semente de vencer” hà vinte e quatro anos atrás.
Tive outro sonho ainda, fugia de pessoas que vinham a correr atrás de mim para me fazer mal e entrava num labirinto sem tecto, era só paredes, e cheguei a um momento que não tinha saída e olhei para o céu e uma voz do céu disse assim: “Eu Sou o Senhor Teu Deus Todo-Poderoso” hà vinte e quatro anos atrás, esses sonhos cumpriram-se no ano de 2006, quando eu, para não vender a minha consciência chamei hipócrita à minha liderança, cínicos, murmuradores e só falavam mal de uns nas costas dos outros e que se usavam das pessoas para irem buscar mais dinheiro. Por causa disso tiraram-me tudo: casa, salário, carros, regalias, perdi tudo e disseram por aí que eu era isto e mais aquilo. Mas sabe uma coisa? Fiquei com a semente de vencer porque Ele é o meu Senhor, o Senhor meu Deus Todo-Poderoso, Ele é a minha justiça. Glória a Deus, Deus é fiel.
Portanto tu que estás a ler esta lição, não vendas a tua consciência. Nunca! Nem a troco de regalias, nem a troco de seja o que for, (salário, carro, casa) porque Deus vai suprir as tuas necessidades e a tua consciência será a tua testemunha no dia de juízo final. Não deixe que o espírito de Laodicéia tome conta de si por nada deste mundo. Deus vai suprir as tuas necessidades e vais estar livre para servir a Deus e vais voltar a ter a alegria do Senhor em servir a Deus e fazer bem aos outros.
É o tempo da indiferença. “Rico sou, estou enriquecido e de nada tenho falta”.
É uma fase da igreja (atenção, estou a falar a nível mundial) onde as pessoas valem por aquilo que elas têm ou por aquilo que elas dão e não por aquilo que elas são. É uma igreja, a nível geral, que a igreja descansa e busca o aumento das suas riquezas com pretexto de levar o evangelho mais longe. Eu não estou a dizer que é errado falar de oferta, é bíblico; não estou a dizer que é errado levantar uma oferta especial, é bíblico, três vezes ao ano o povo se apresentava diante Deus com uma oferta alçada e nem sequer comenta projecto algum, era para a bênção da outra pessoa; no dia da expiação apresentava uma oferta; na festa da sementeira apresentava uma oferta para Deus abençoar a sementeira; na festa das colheitas apresentava uma oferta como gratidão daquilo que Deus lhes tinha dado, é bíblico!
Mas a Era de Laodicéia, o tempo em que vivemos, é o tempo em que a liderança anda atrás dessas coisas. Anda atrás do resultado, anda atrás do fruto e não da raiz; anda atrás do resultado e não da causa. É uma igreja, também que medem a sua fé pela riqueza que têm, medem o seu grau de importância pelo tamanho do extracto bancário: “Estou rico, de nada tenho falta. Não preciso de ninguém. Quem é esse pastor de meia tigela, o que é que ele tem?”, “Tem uma igreja de 50 pessoas, começou a cinco meses ou está a começar agora…”, “mas quem é ele? Alguém ouviu falar dele?”, “não, era um irmão normal, diz que Deus o chamou para o evangelho para pregar o evangelho…”, “Ah, não tenho tempo para essa gente, não tenho status….”. “Quem é aquele?”, “Oh, aquele é um grande apostolo, tem quinhentas igrejas ou cinco mil igrejas…”, “Ai é!?”, “É, tem um tempo enorme, leva dez mil pessoas de cada vez!”, “Uau!!”, “Tem um carro de último modelo…”, “Ah!! Com esse é que eu quero andar!” – É o tempo em que vivemos, não estou a criticar ninguém, Jesus não me chamou para criticar ninguém, estou a dar exemplos próprios da igreja dos últimos tempos, a igreja de Laodicéia. Graças a Deus que não está aqui o teu nome nem o meu, não precisamos de ser assim porque a bíblia também fala que a igreja é muito grande mas só um renovo é que será salvo, uma remanescente será salvo.
Sabe que a noiva de Cristo não é a igreja evangélica, a noiva de Cristo está dentro da igreja evangélica; não é ter um rótulo ali na parece, à porta, que faz isso ser uma igreja de Jesus ou não. O rótulo não muda o interior! Uma garrafa pode dizer: “Água do Marão” mas eu posso por lá dentro gasóleo, de que serve dizer “Água do Marão” se o que está lá dentro não corresponde; que interessa ter um título de pastor ou de apostolo, ou de evangelista, ou de profeta, ou mestre, se o que está lá dentro, o interior, não corresponde? É a igreja dos tempos em que nós vivemos! Amén?
É um tempo em que as pessoas correm atrás das bênçãos e os seus alvos são as coisas e não o noivo. Amam as coisas e usam as pessoas para ter mais coisas e deveria ser: amar as pessoas e usar as coisas que Deus lhes dá. E fala até de tempo de grandes denominações onde se usam pessoas que possam produzir mais riquezas e se elas não produzem riquezas são apelidados de inválidos, levam pontapé ao fundo das costas, arranja-se um problema qualquer para denegrir a imagem daquela pessoa e põe-se lá outra que produza mais dinheiro que a anterior – A era de Laodicéia!
Agora tu estás assim: “Credo!”. Irmão, é o tempo em que nós vivemos e olha, eu sei do que estou a falar. Por isso é que nós precisamos de orar pela liderança e tu precisas de orar por mim, orar pelo pastor para a liderança se manter nos caminhos de Deus sem se desviar nem para a esquerda, nem para a direita.
Há uma mensagem que tu deverias ouvir que se chama: “Mantendo o equilíbrio”, onde eu falo mais especificamente sobre este assunto. (mas, adiante...)
É um tempo em que as pessoas procuram a satisfação das suas necessidades e não procuram conhecer a Deus mais intimamente. Eu conheci um caso, eu vivi este caso: um pastor orava de madrugada, buscava a Deus, durante o dia tinha trabalho administrativo para fazer e o trabalho administrativo por vezes atrasava-se porque ele não abdicava de orar, de buscar a Deus; era criticado, era tido como um pastor que estava a ficar muito religioso. No mesmo ministério outras pessoas nem se dedicavam à oração, nem sequer tinham tempo para ir às reuniões, para ter a parte do seu trabalho administrativo em dia; eram tidos com pessoas: “Sim, Senhora!” responsáveis, pessoas que realmente se podia confiar. Ora, isso é correcto quando se trata de uma pessoa que está a servir a Deus num ministério mas que só se dedica à parte administrativa (o que é um talento fantástico) e o outro foi chamado por Deus e tem um ministério a cumprir, pois deve dedicar-se ao seu ministério e não ser criticado por orar, por meditar tanto tempo como faz. Mas é próprio dos tempos em que vivemos. E a resposta é esta: Não pago a ninguém para orar, pago para trabalhar – época de Laodicéia! Onde as igrejas tornaram-se multinacionais, onde a linguagem comercial do mundo entrou dentro da igreja.
Aliás, quando Jesus entra no tempo e parte as mesas dos comerciantes e disse: “a minha casa será chamada casa de oração, mas vocês a converteram num covil de ladrões” transformaram-na num comércio. Época de Laodicéia: “Ai, aleluia… mas o comércio é bom porque assim podemos levar o Evangelho mais longe…” e onde é que Jesus disse que para o Evangelho ir mais longe era preciso fazer comércio? Claro que é justo (é isso que eu falo naquela mensagem “mantendo o equilíbrio”) é justo que a pessoa, por exemplo, pague o CD, o CD custou dinheiro certo? É justo que a pessoa pague o livro, o livro custou dinheiro; é justo que a pessoa pague uma bíblia, as bíblias custaram dinheiro, alguém come porque faz a bíblia, dedicou-se a isto, é justo! O obreiro é digno do seu salário. Mas desde isso a fazer comércio para essas coisas vai uma grande diferença. Eu já explico mais o que é que quero dizer com isto.
A época de Laodicéia é um tempo onde cristãos e liderança buscam a satisfação da carne e da sua alma mas não de ser genuíno e de crescer espiritualmente; buscam ter títulos eclesiásticos sem querer saber se o que estão a fazer está correcto ou está errado; vendem a sua consciência por uma posição de destaque na sua denominação como se Deus se impressionasse com títulos eclesiásticos! Jesus disse: “No mundo os grande têm títulos maiores e dominam sobre os que têm títulos mais pequenos, mas entre vós não será assim, aquele que quiser ser grande seja o mais pequeno, aquele que quiser ser o primeiro, seja o último e o servo de todos” ninguém está interessado em ser grande à maneira de Deus, todos querem ser grandes à maneira do mundo – Era de Laodicéia, onde os princípios do mundo entram dentro da igreja!
É uma época onde cristãos e liderança se arranham uns aos outros, dentro das igrejas, mas não se esforçam para ser mais parecido com Jesus; é uma época onde é comum, cristãos e liderança baterem-se uns aos outros em tribunal porque ninguém quer ficar com a afronta, todos se querem vingar a si mesmos e repor a sua própria justiça atrás de um pretexto de santidade: “Não, somos a igreja de Jesus temos que repor a justiça de Deus, temos que levar o mundo a dobrar o joelho a Jesus Cristo” todos os argumentos válidos, mas quando lá no fundo a única coisa que conta é a satisfação da carne e a sua vingança pessoal.
Por isso é que Jesus disse: “Quando o Filho do Homem vier, porventura achará fé na Terra?” Porque isto que sucede não é novo, no século IV o diabo fez o mesmo com a igreja, aí é onde surgiu a igreja que hoje se conhece como igreja católica que se venderam por favores, perdoavam pecados em troca de ouro. E não estamos muito longe dos dias de hoje, os interesses pessoais sobrepõem-se aos interesses do evangelho. Estão com Jesus na transformação da água em vinho, estão com Jesus na multiplicação do pão e do peixe, mas deixam-no sozinho na cruz.
“Eu estou nesta denominação….eu sei que isto é errado mas eu tenho o meu salário, vou-me calar” – hipocrisia – venderam a sua consciência por um salário.
É um tempo onde cristãos e liderança se esforçam para aumentar a sua riqueza pessoal e agarram-se a desculpas para não dar para o evangelho. Para Jesus é sempre os restos, as esmolas, as cortinas que já não servem lá em casa “vou levar ao pastor para por na igreja porque isto ainda está muito bom!” – Não, aquilo que não serve para si, também não serve para a casa de Deus porque Deus não vai aceitar o seu lixo, para Deus só o melhor.

Então, sete cartas às sete igrejas do Apocalipse falam de uma mensagem específica para cada fase da igreja nesta Terra, para o ciclo da igreja desde o seu início até ao seu final, passou por sete fases diferentes que já estavam anunciadas previamente e é disto que nós vamos falar e nós hoje vamos falar da sétima era da igreja na Terra que é a última: “A Era de Laodiceia”. 



Clique aqui para o próximo capítulo.



.

2 comentários:

  1. Olá minha querida irmã Karla, graça e paz! Sou da administração da UBE, e escrevo acerca de seu testemunho. Preciso entrar em contato com você para obter maiores informações, para podermos editar e publicar seu testemunho.

    Escreva para meu e-mail: sammisreachers@ig.com.br

    Deus lhe abençoe e use mais e mais minha irmã!

    ResponderExcluir
  2. Graça e Paz!
    Já disponibilizei meu email,
    para o que se fizer necessário...
    Estarei aguardando o retorno!
    Deus lhe abençoe e use mais e
    mais minha irmã!
    Amém e que assim o Senhor
    faça em sua vida.
    Amém.

    ResponderExcluir